Antes, a espera
Agora, a certeza de que não vem
A imagem, lembrança quase tátil
Simplesmente se desfaz
O pijama jogado
O livro emprestado
O presente ofertado
O celular que não vai tocar
A dor da saudade
Uma sincera irmandade
Um coração pela metade
O grito que não quer calar
Seu cabelo, seu pelo
Seu corpo por inteiro
Desfaço-me a sonhar
Meu desejo, sua sina
Que sufoca e contamina
Você quis se libertar
Um corpo lindo e delgado
O hálito no pescoço
Um sorriso precioso
Que contagia tudo ao lado
Posso senti-la toda em mim
Difícil aceitar que este
Seja mesmo nosso fim
segunda-feira, 29 de junho de 2015
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Quando sua pele de pêssego encosta na minha;
Quando seus seios macios abraçam meu rosto;
Quando escorre na minha boca seu líquido quente, convidando meus dedos para dentro;
Quando você se encaixa em mim e deixa sua marca molhada na minha coxa;
Quando você geme baixinho e delicada;
Seu corpo grita para mim uma verdade. Grita, se debate escandalosamente.
O feminino luta pra sobreviver.
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