segunda-feira, 29 de junho de 2015

Poema sem título - outubro/2008

Antes, a espera
Agora, a certeza de que não vem
A imagem, lembrança quase tátil
Simplesmente se desfaz

O pijama jogado
O livro emprestado
O presente ofertado
O celular que não vai tocar

A dor da saudade
Uma sincera irmandade
Um coração pela metade
O grito que não quer calar

Seu cabelo, seu pelo
Seu corpo por inteiro
Desfaço-me a sonhar

Meu desejo, sua sina
Que sufoca e contamina
Você quis se libertar

Um corpo lindo e delgado
O hálito no pescoço
Um sorriso precioso
Que contagia tudo ao lado

Posso senti-la toda em mim
Difícil aceitar que este
Seja mesmo nosso fim

Um comentário:

B. disse...

Quando sua pele de pêssego encosta na minha;

Quando seus seios macios abraçam meu rosto;

Quando escorre na minha boca seu líquido quente, convidando meus dedos para dentro;

Quando você se encaixa em mim e deixa sua marca molhada na minha coxa;

Quando você geme baixinho e delicada;

Seu corpo grita para mim uma verdade. Grita, se debate escandalosamente.

O feminino luta pra sobreviver.